quinta-feira, 10 de julho de 2014

Oração às mães das águas...

Minha mãe,
Rainha das águas profundas...
assim como teu amor  e tua generosidade.
Dá-me teu amor de mãe e tua compreensão infinita
a fim de entender meus mistérios 
e acolher aqueles que amam, assim como são.


Dá -me coragem para atravessar as tempestades
e os momentos sombrios,
quando me vejo perdida...
mostrai-me a luz
e o caminho para encontras a paz das àguas calmas
dentro de mim.


Minha mãe das águas doces,
toda doçura, toda ternura,
Dá-me teu carinho, teu colo...
Faz-me enxergar  a beleza que há
em mim e ao meu redor;
me ajuda a perceber o que há de graça
na natureza e nos homens;
me ajuda a espalhar beleza e amor 
por onde passar...


Odoiá...

Encantar -se




"Que o teu canto
me encante
a cada canto que eu for...
me conte
um conto
de cantos diversos
com encantos e encontros...
Que nosso encontro
seja enfim,
cheio de encantos..."

M.S.  08/06/2014

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Cantinho

Meu coração 
É casa aberta...
pode entrar, 
Fique a vontade.
Aprecie a paisagem,
aproveite o conforto,
Compartilhe a alegria
com os demais que aqui estão...
 Deixe sua contribuição
 Que ela  nos ajude
 No caminho da evolução...
 E na hora que quiseres
Podes continuar teu caminho
só não te esqueças que aqui tem um cantinho
que sempre será teu. 


M.S. 04/06/2014

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Mutação

Hoje me assustei comigo mesma. Me dei conta do quanto modifiquei meu jeito de ser, de pensar, de me relacionar com as pessoas e o mundo a minha volta . Um movimento lento no inicio, mas que tem se acelerado de forma surpreendente nos últimos dezoito meses, mais ou menos...o que vem causando isso? Fiquei tentando me lembrar da origem de tudo isso...
Sei que tem a ver com uma vontade de me libertar de muitas coisas que me oprimiam. Muito mais internas que externas. Como se eu mesma me submetesse a determinados comportamentos, acredito que por uma necessidade de fazer parte, ser aceita. Isso deve ter raízes lá na infância, quando realmente não me encaixava no padrão estetico vigente, ou lá da vida intrauterina, pois minha mãe me contou que a minha gravidez foi indesejada...não sei bem, provavelmente uma dessas experiências, ou ambas me fizeram ter essa ânsia ,obsessiva em determinados momentos, em me encaixar num padrão.
Sentia um sofrimento interior muito grande com isso...a revolta do meu eu vinha em momentos de fúria e lágrimas, que de início conseguia administrar,  mas que foram se tornando frequentes e inesperados, mostrando que era preciso fazer alguma coisa.
O primeiro passo era me aceitar...esse foi o pior. Não me conformava. Sempre fui perfeccionista, como uma maneira de disciplinar meu lado selvagem, rebelde. Mas a quem eu queria enganar?
Comecei, com ajuda de terapia, tanto profissional como com amigos, a me entender, a me acolher, a me perdoar e a me amar... Não estou 100% ainda, mas já trilhei um longo caminho e me enxergo com outros olhos, mais compassivos, compreensivos e divertidos até.
Algumas consequências dessa postura são: independência no pensar e no falar; independência no sentir; uma proteção maior dos meus sentimentos;autocrítica.
Efeitos colaterais dessas mudanças: não engulo qualquer coisa, aliás, praticamente nada, do que me empurram goela abaixo. Por não ter medo de me mostrar, ou de expor o que penso, muitas vezes magôo os melindres alheios. Não sou mais de levar desaforo pra casa também, não que seja de "fazer barraco", mas de alguma forma vou me fazer ouvir e respeitar. Não insisto com ninguém, seja numa discussão, seja num relacionamento (de qualquer nível)...se alguém quiser trocar experiências e aprendizagens, sou uma pessoa que me proponho a compartilhar...mas se percebo indiferença ou hermeticidade...simplesmente passo a vez, deixo ir. Não vale a pena, tenho muito o que viver e meu tempo é bem precioso.
Sei que a linha do blog é mais poética, mas estava precisando expressar esses sentimentos, escolhi vocês para isso. Obrigada por lerem minhas palavras, como disse uma vez meu amigo Alessandro Martins do blog Livros e Afins, as palavras às vezes querem sair de mim, de qualquer jeito, à força...e o jeito é escrever.

Abraços e até breve.

Pensamentos sobre a brevidade da vida...

A nossa vida é tão breve que não passa de um leve piscar de olhos no espaço infindável do Tempo...somos uma leve bruma, nos dissolvemos na imensidão do Universo. Porém, na dimensão microcósmica da nossas breves vidas, podemos fazer coisas incríveis...se pararmos de nos preocupar com nossa realidade imediata e lembrarmos o quão rápida é a nossa passagem sobre a Terra, deixaremos de lado muitas coisas medíocres que nos prendem, nos limitam e nos impedem de viver plenamente nossas vidas...

Ao ampliar nossa visão sobre a vida que queremos ter enquanto aqui estivermos, podemos nos livrar de quadros mentais que nos foram impostos culturalmente e transcender estes paradigmas, criando novas e excelentes oportunidades de vivência e aprendizagem, que poderão tornar nossa existência mais interessante e possivelmente mais produtiva. Pensando no coletivo, quanto mais aprendemos, mais oportunizamos novas aprendizagens para os demais que convivem conosco...pelo menos em tese. Então, quanto mais nos permitimos novas e variadas experiências, mais contribuímos com o desenvolvimento das pessoas em geral.

Porquê penso isso? Porque acredito que sem essas pessoas que de alguma forma deram um passo além do ordinário, que resolveram ir um pouco mais adiante e olhar além do horizonte, contra todas as dificuldades, são as que dão esperanças às demais sobre superar obstáculos, ou sobre como somos muito mais do que acreditamos ser, ou do que querem que acreditemos...

Acredito que essas são as pessoas que mudam o ritmo das coisas...sejam elas pequenas ou grandes. Não importa. Sua contribuição na mudança da ordem é fato, e ponto.

A vida é breve...aproveitemos ao máximo essa maravilhosa experiência...

M.S. 03/07/2014